quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Preconceito e a Lei 12.764/12

Orgulho e preconceito é um romance da britânica Jane Austen, publicado em 1813.
Um dos temas trabalhados no livro é o julgamento das pessoas pelas primeiras impressões e o preconceito.
O preconceito é a primeira impressão parcial e incompleta de algo, uma opinião formada sem reflexão. Por isso, em muitos casos, o preconceito tem um sentido negativo.
A foto foi tirada no Campo de Concentração Sachsenhausen, na região de Berlim, e representa a dor, o sofrimento de quem certamente perdeu um parente, um amigo em decorrência da desnutrição, de doenças ou experimentos médicos que eram feitos com humanos no local.
O nazismo defendia a superioridade da raça ariana e a doutrina do "espaço vital" nacional, necessário aos alemães, um espaço territorial mínimo que - para um povo daquela grandeza - significava controlar toda a Europa.
A ideologia nazista é preconceituosa e, muito embora tenha sido proibida na Alemanha, encontramos ainda hoje muitos outros exemplos e formas diferentes de preconceito.
Infelizmente no Brasil há um forte preconceito em relação às pessoas com deficiência.
E o preconceito é combatido com a edição de leis.
Recém publicada em 27 de dezembro de 2012, a Lei 12.764 instituiu a política nacional para proteção aos direitos da pessoa com espectro autista, assegurando aos autistas os benefícios legais de todos os portadores de deficiência, como por exemplo, a reserva de vagas em empresas com mais de cem funcionários, atendimento preferencial em bancos e repartições públicas.
Segundo o coordenador do programa de transtornos do espectro autista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, "os autistas no Brasil são invisíveis. A população não sabe o que é, a maioria dos profissionais não sabe do que se trata.".
A lei, como sempre, é bem intencionada.
Contudo, a norma, por si só, não será suficiente para vencer esse tipo de preconceito.
É necessária uma transformação do pensamento, o que só se consegue por meio da educação e da cultura.
Essa transformação do pensamento, a educação para conviver com as diferenças, deve ser introduzida em nossas casas.
Impõe-se a mudança de ótica para que possamos verdadeiramente combater o preconceito odioso, para que a paz possa reinar em nossas vidas, em nossa comunidade, em nosso País.
A Lei que combate esse tipo de preconceito está vigente.
Precisamos fazer vigorar essa "lei" e combater todas as formas de preconceitos em nossas vidas.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O foco agora é o olhar



2013 será, para mim, um ano voltado para o olhar, o ver, o enxergar.
Espero ter um olhar diferente.
Nada melhor que a fotografia para traduzir essa nova perspectiva.
Espero que gostem!

terça-feira, 15 de março de 2011

Talvez um recomeço...

Acabo de me surpreender com um blog de uma mãe tecendo observações sobre o julgamento de uma ação na qual ela disputa a guarda de seu filho com o pai. 
Um leigo falando sobre as impressões que tem do Poder Judiciário.
E falando a verdade.
Estou escrevendo um trabalho de pós sobre o Processo Eletrônico. Será uma crítica a ele. 
A pretexto de tornar a Justiça ágil, célere, a cada dia vejo e me preocupo com o número de casos que são tratados como simples números, para que se chegue no final dos meses, dos anos, e as "metas" sejam cumpridas, com estatísticas favoráveis.
O conceito que tenho de Justiça não é esse e não é essa a Justiça que merecemos.
A Justiça é muito mais do que a celeridade almejada por alguns. 
Justiça é transformação, é virtude, é valor, é consciência, é serviço, é um ideal que não pode deixar de ser perseguido, especialmente por nós profissionais do Direito. 
Contudo, as notícias que leio diariamente não me parecem boas. 
Temos que fazer alguma coisa, ainda não sei o quê e nem como. 
Mas não me conformarei e lutarei!
Sei que devemos renovar a nossa maneira de pensar, de agir e de julgar para que a Justiça seja transformada, a fim de que por trás dos papéis se enxerguem as pessoas e efetivamente seja feito o melhor em cada caso concreto.
Leiam o relato da mãe: http://tinyurl.com/4srl6vn