terça-feira, 15 de março de 2011

Talvez um recomeço...

Acabo de me surpreender com um blog de uma mãe tecendo observações sobre o julgamento de uma ação na qual ela disputa a guarda de seu filho com o pai. 
Um leigo falando sobre as impressões que tem do Poder Judiciário.
E falando a verdade.
Estou escrevendo um trabalho de pós sobre o Processo Eletrônico. Será uma crítica a ele. 
A pretexto de tornar a Justiça ágil, célere, a cada dia vejo e me preocupo com o número de casos que são tratados como simples números, para que se chegue no final dos meses, dos anos, e as "metas" sejam cumpridas, com estatísticas favoráveis.
O conceito que tenho de Justiça não é esse e não é essa a Justiça que merecemos.
A Justiça é muito mais do que a celeridade almejada por alguns. 
Justiça é transformação, é virtude, é valor, é consciência, é serviço, é um ideal que não pode deixar de ser perseguido, especialmente por nós profissionais do Direito. 
Contudo, as notícias que leio diariamente não me parecem boas. 
Temos que fazer alguma coisa, ainda não sei o quê e nem como. 
Mas não me conformarei e lutarei!
Sei que devemos renovar a nossa maneira de pensar, de agir e de julgar para que a Justiça seja transformada, a fim de que por trás dos papéis se enxerguem as pessoas e efetivamente seja feito o melhor em cada caso concreto.
Leiam o relato da mãe: http://tinyurl.com/4srl6vn

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